VIDEO_"Duques de Bergara Unplugged" de Sergi Fäustino
Veja aqui um excerto do espectáculo "Duques de Bergara Unplugged" de Sergio Fäustino a apresentar, no âmbito do Festival Y#06, já amanhã às 21h30m no auditório do
Teatro das Beiras, na Covilhã.
Etiquetas: Duques de Bergara Unplugged, Festival Y, performance, Sergi Fäustino, Teatro das Beiras, vídeo
clique na imagem para ampliar
O Serviço Educativo do Teatro Virgínia apresenta hoje às 10h30 e às 14h30m "O passaporte da D. Domicília", acção destinada a alunos do 3º e 4ª ano do 1º ciclo, em torno do espectáculo "Tritone" de Sílvia Real a apresentar no âmbito do Festival Y#06 amanhã às 21h30m no Teatro Virgínia.
"Uma mala com vistas e perspectivas, outra com objectos e animais inspiram-nos para criar hotéis onde passar férias com a D. Domícilia.
Uma oficina sobre lugares, para recortar e habitar paredes e janelas de um quarto de hotel. Um quarto escuro, um quarto tempestade, um quarto aquário..."
Actividade gratuita
Etiquetas: dança, Festival Y, O passaporte de D. Domicília, Sérgio Pelágio, Serviço Educativo, Sílvia Real, teatro, Teatro Virgínia, Tritone
VIDEO_"Tritone" de Sílvia Real
Veja aqui um excerto do espectáculo "Tritone" de Sílvia Real a apresentar, no âmbito do Festival Y#06, já amanhã às 21h30m no
Teatro Virgínia, em Torres Novas.
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: Sergi Fäustino > "Duques de Bergara unplugged" > 1.Novembro'08
Sinopse:
Esta peça nasce no hall de um hotel. Nasce e cresce no hall de um hotel porque foi aí que a ensaiámos. Normalmente, o hall de um hotel é um sítio muito agradável, com música calma, pouca gente e com empregados muito amáveis que te oferecem café. Como se estava tão bem decidimos ensaiar ali, em vez de irmos para uma sala fria e pouco acolhedora. E esta é a peça que saiu, que como vereis, é um reflexo das conversas que tivemos e de como uma mesma coisa se pode perceber e interpretar de maneiras distintas. “- Garçon! Outro café, por favor.”
Sergi Fäustino
duques de bergara unpluggeddirecção > sergi fäustino
criação > mònica muntaner, david espinosa e sergi fäustino
interpretação > mònica muntaner e david espinosa
gravação e edição audiovisual > sergi fäustino
co-produção > teatre lliure, m.o.m. el vivero e sergi faustino
colaboração > departamento de cultura y medios de comunicación – eadc de la generalitat de cataluña
género: performance | duração: 60 min. | classificação etária: maiores 18 anos
Etiquetas: Duques de Bergara Unplugged, Festival Y, performance, Sergi Fäustino, Teatro das Beiras
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: "Tritone" de Sílvia Real > 1.Novembro'08
© DRSinopse:
Depois do sucesso de Casio Tone e das aventuras da Senhora Domicília se terem tornado o tema central em Subtone, a saga continua com o terceiro capítulo: Tritone. Tal como nos anteriores, toda a peça acontecerá dentro do mesmo cenário minúsculo, num registo trágico-cómico e sem texto. Depois do problema da falta de espaço em casa e do tédio no seu trabalho solitário, Tritone é um hotel quase cápsula, dentro do qual a Senhora Domicília irá passar umas férias que a vão deixar como nova.
tritone
argumento e interpretação > sílvia real
argumento (animação e peça), sonorização > sérgio pelágio
figurino, adereços e direcção de cena > ana teresa real
cenografia e design gráfico > carlos bártolo
desenho de luzes e direcção técnica > carlos ramos
assistente de cena > ângela ribeiro
animação (João Pedro Gomes- realização; Paulo Abreu- fotografia; Patrícia Rego- assistente) > daltonic brothers
sonorização (animação) > simão costa
assistente de ensaios > filipa francisco
marcenaria > josé botelho
produção > produções real pelágio/marta reis
co-produção > culturgest; fundação centro cultural de belém; teatro viriato; teatro circo; festival Y/quarta parede; centro cultural do cartaxo; centro de arte de sines
apoio > segway; revista nada; daltonic brothers; miso records; restart- escola de criatividade e novas tecnologias; cadigital- atelier de impressão; MC/IA (1999-2005) ministério da cultura/instituto das artes
género: dança|teatro | duração: 50 min. | classificação etária: maiores 8 anos
Etiquetas: dança, Festival Y, Sérgio Pelágio, Sílvia Real, teatro, Teatro Virgínia, Tritone
VIDEO_"Das coisas nascem coisas" de Cláudia Dias
Enquanto Sergi Fäustino se prepara para apresentar hoje à noite a sua performance "f.r.a.n.z.p.e.t.e.r.", às 21h30m n'
A Moagem, veja aqui um excerto do espectáculo "Das coisas nascem coisas" que a coreógrafa Cláudia Dias apresentará amanhã no pequeno auditório do
Teatro Municipal da Guarda e aproveite para adquirir o seu ingresso na
bilheteira online do TMG.
Etiquetas: Cláudia Dias, dança, Festival Y, Marta Lança, re.al. Das coisas nascem coisas, Rui Silveira, Teatro Municipal da Guarda, vídeo
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: Cláudia Dias > "Das coisas nascem coisas" > 31.Outubro'08
© Patrícia Almeida | RE.AL 2008
Sinopse:
Embalagem de papel totalmente reciclável.
Peso máximo a ser embalado: 25 kg
Não empilhar mais do que 3 caixas
Não serve para embalar líquidos ou produtos perigosos.
Proteger da humidade
O fabricante não pode ser responsabilizado por qualquer utilização indevida desta caixa
Um microfone em cena, enquadrado por uma pequena parede de caixas de cartão, define um espaço próprio ao discurso - um espaço em que se define, comenta e contextualiza o que se faz. A acção, por sua vez, tem também o seu espaço próprio. Concentra-se em torno de caixas de cartão, objectos-padrão que darão o mote a toda a proposta. Há assim desde o início da peça, uma proposta de relação de forças entre palavras e coisas, cujo recorte à partida formal, nos permite respirar à medida de um mergulho inesperado. Mergulho no atrito. À medida que se avança, as imagens suspendem-se entre aquilo que são na acção e se podem tornar no discurso, há pequenas paragens de sentido, leituras múltiplas, fotografias do provisório. Dueto de corpos e dueto de perspectivas.
Rita Natálio
das coisas nascem coisas direcção do projecto e coreografia > cláudia dias
intérpretes > márcia lança, rui silveira
espaço cénico e desenho de luz > walter lauterer
acompanhamento crítico > joão fiadeiro, david-alexandre guéniot, rita natálio
traduções > marie mignot, mónica mota
apoio vocal > inês nogueira
música > “dance of the dead” (excerto sonoro do filme evil dead 2), “no motherland without you” (pochombo electronic ensemble), “symphony nº3-lento: sostenuto tranquillo ma cantabile” (henryk górecki) e som gravado durante uma procissão
poema > “perguntas de um operário letrado” (bertolt brecht)
direcção técnica > rui simão
direcção de produção e difusão > sofia campos
produção > re.al
co-produção > alkantara, festival ¡mira! tnba (projecto co-produzido por next step, com o apoio do programa cultura da união europeia)
residência artística > forum cultural josé manuel figueiredo/câmara municipal da moita, atelier re.al
apoio > forum dança, lisantigo, pedro joel+computer support
agradecimentos > alaíde costa, andrea brandão, gustavo sumpta, ivo serra, josé morais e equipa do fcjmf, maria joão garcia, paula caspão, paulo mota, vera sofia mota, olga mesa
género: dança | duração: 60 min. | classificação etária: todos os públicos
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DIVULGAÇÃO_Festival Y#06_3 dias, 4 espectáculos, 4 cidades
Os próximos 3 três dias estarão recheados de espectáculos do Festival Y#06, com a apresentação de 4 propostas criativas em 4 cidades distintas.
O Catalão Sergi Fäustino bisará apresentando "f.r.a.n.z.p.e.t.e.r", amanhã às 21h30m no auditório d' A Moagem no Fundão, e "Duques de Bergara Unplugged", às 21h30m do dia 1 de Novembro, no auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã.
Os restantes dois espectáculos estarão a cargo de Cláudia Dias - que apresentará o espectáculo de dança "Das coisas nascem coisas" dia 31 de Outubro no Teatro Municipal da Guarda -, e de Sílvia Real que levará "Tritone", dia 1 de Novembro, ao Teatro Virgínia em Torres Novas.
A acompanhar atentamente a publicação de mais informações sobre os referidos espectáculos aqui neste blog.
Etiquetas: A Moagem, Cláudia Dias, Das coisas nascem coisas, Duques de Bergara Unplugged, f.r.a.n.z.p.e.t.e.r, Festival Y, Sergi Fäustino, Sílvia Real, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Virgínia, Tritone
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06_Sobre Sergi Fäustino
© DR_fotografia do espectáculo “f.r.a.n.z.p.e.t.e.r.” de Sergi Fäustino , a apresentar amanhã n'A Moagem Sergi Fäustino nasceu em Barcelona em 1972 e completou os estudos em dança e direcção teatral na “School for New Dance” em Amesterdão (Holanda).
Enquanto estudante, participou em várias produções que fazem tournée por todo o país. Trabalhou com Martin Sonderkamp, Elena Lizari, Masako Noguchi e Frans Poelstra, estreando aí o seu solo “Las putas destrjen el ombre”. Uma vez terminada essa etapa da formação, volta a Barcelona e trabalha como bailarino nas produções operísticas de La Fura dels Baus: “L’Atlàntida” de Manuel de Falla, “El martiri de Sant Sebastià” de Claude Debussy e “La condemnació de Faust” de Héctor Berlioz. Trabalha também com Sol Picó nos espectáculos “Bestia”, “Razona la vaca” e “E.N.D.”.
Em 1999 participa como actor no espectáculo “OBS” de La Fura dels Baus, que fará uma tournée durante um ano e meio.
Em 2001 participa como protagonista no filme “(esse)” e trabalha como bailarino com Carles Santos em “El barbero de Sevilla” de Giacomo Rossini.
Durante o ano de 2002 trabalha com La Vana Gloria e com a companhia Andrés Corchero-Rosa Muñoz.
Em 2003 dirige e interpreta o solo “Nutritivo”, co-produzido pelo Mercat de les Flors e L’Antic Teatre.
Em 2004 dirige o espectáculo “La historia de MªEngracia Morales”, co-produzido pelo festival Sitges Teatre Internacional e l’Antic Teatre. Obtém o prémio de espectáculo mais inovador da Feria de Teatro y Danza de Huesca’05.
Em 2005 dirige e interpreta o espectáculo “El Cremaster de los Cojones”, co-produzido pelo Mercat de les Flors, M.O.M - El Vivero. O projecto deste espectáculo ganha o 5è Premi d’Arts Escèniques Lleida 2004.
Em 2006 dirige o espectáculo “f.r.a.n.z.p.e.t.e.r.”, que estreia no Teatre Lliure. Co-produzido pelo Teatre Lliure e M.O.M.- El Vivero.
Em 2007 dirige o espectáculo “de los condenados”. Estreia no Teatre Lliure, inserido no ciclo “Radicals Lliure”e co-produzido pelo Teatre Lliure e M.O.M.- El Vivero.
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VIDEO_"f.r.a.n.z.p.e.t.e.r." de Sergi Fäustino
É já amanhã, às 21h30m, que Sergi Fäustino apresentará no Fundão a sua performance "f.r.a.n.z.p.e.t.e.r.", no âmbito do Festival y#06.
Aproveite para ver aqui um excerto do seu trabalho e reservar desde já bilhetes para o espectáculo a apresentar no auditório d'
A Moagem.
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DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: Sergi Fäustino> "f.r.a.n.z.p.e.t.e.r." > 30.Outubro'08
© DR
Sinopse:
Este espectáculo é uma conversa-concerto na qual falaremos da vida de Franz Schubert e escutaremos a sua música. Schubert foi a dualidade personificada. Além da beleza das suas composições, o que mais me surpreendeu ao investigar sobre a sua vida foi esta dualidade. A importância da música na sua vida pareceu-me lógica. É normal que uma pessoa capaz de imaginar uma música tão sublime oriente a sua existência na tarefa de a pôr em papel. O que é mais surpreendente é a importância que tem para Schubert a relação com os seus amigos. O facto de estar na tasca e passar a tarde a conversar em volta de uma jarra de vinho (também devemos dizer que os temas que debatiam estavam relacionados com a arte, uma vez que quase todos eram artistas) é de uma importância capital para ele, até ao ponto em que, num momento em que o grupo se desagrega, Schubert entra num estado de profunda tristeza, quase de depressão. Schubert escolheu organizar a sua vida a partir da música e dos amigos, de valorizar ao mesmo nível a criação, a relação e a amizade. A ideia que sustenta este espectáculo é a de juntar as duas facetas mais importantes da vida de Schubert. Trata-se de reunir um grupo de pessoas ao estilo de uma reunião de amigos, para falar sobre a vida de Schubert e para ouvir uma selecção das suas “lieder”.
Sergi Fäustino
f.r.a.n.z.p.e.t.e.r
cantora > mª dolores aldea
pianista > david casanova
actor > sergi fäustino
técnico som e vídeo > rubén ramos
fotografia e imagens > mò pascual
selecção musical > mª dolores aldea e sergi fäustino
direcção > sergi fäustino
produção > mom/el vivero, teatre lliure e sergi fäustino
género: performance | duração: 1h45 | classificação etária: maiores 12 anos
Etiquetas: A Moagem, f.r.a.n.z.p.e.t.e.r, Festival Y, performance, Sergi Fäustino
SLIDESHOW_"Double Bind Quartet" por Susana Paiva
SLIDESHOW_ "Três por trio" por Susana Paiva
AUDIO_Vítor Rua sobre os "Double Bind Quartet"
Oiça aqui a conversa com Vitor Rua sobre a génese do "Double Bind Quartet" e descubra a particular metodologia de trabalho deste quarteto formado por Vera Mantero, Carlos Zíngaro, Vitor Rua e Luís San Payo.
Vítor Rua sobre os "Double Bind Quartet"
Etiquetas: A Moagem, audio, Carlos Zíngaro, depoimento, Double Bind Quartet, entrevista, Festival Y, Improvisação, Luís San Payo, metodologia, música, Rock-Art, Vera Mantero, Victor Rua
FOTOGRAFIA_Sound check_"Double Bind Quartet"
Etiquetas: A Moagem, Carlos Zíngaro, Double Bind Quartet, Festival Y, fotografia, Improvisação, Luís San Payo, música, Rock-Art, Susana Paiva, Vera Mantero, Vitor Rua
Os DBQ nascem inicialmente de um encontro entre dois músicos - Vítor Rua e Marco Franco - onde foi efectuada uma gravação de vários temas base de Vítor Rua sobre os quais os dois músicos improvisaram. Posteriormente foi a vez de Carlos Zíngaro ir a estúdio para também ele gravar, mas aqui sobre a prévia gravação de Rua/Franco. De duo passou-se a trio.
Novamente a convite de Vítor Rua, Vera Mantero grava a voz sobre esses temas usando vários textos: uns escolhidos por Vítor Rua outros pela própria Vera Mantero. Os textos usados como poesia concreta surgiram da necessidade de se cantar em várias línguas (inglês, francês, italiano e alemão) e foram escolhidos aleatoriamente de diferentes fontes (manuais de notação musical em alemão...partes de uma crítica de arte pelo compositor Sciarrino, poemas de e. e. cummings...). E assim ficaram um quarteto.
Por último foi pedido ao músico Luís San Payo que entrasse em definitivo para o grupo substituindo o lugar de Marco Franco. Foi com esta formação (Rua, Zíngaro, San Payo e Mantero) que os DBQ se apresentaram ao vivo no CCB e na Trem Azul.
Este grupo inovador em métodos/técnicas de trabalho, funciona em regime de "improvisação estruturada" e os seus concertos incidem sobre temas pré-definidos, mas sobre os quais é feita uma constante renovação e mutação, através da improvisação em tempo real.
Antecipando o concerto de logo à noite, oiça aqui um dos temas que o "Double Bind Quartet" apresentará, às 21h30m, no auditório d'A Moagem, no Fundão.
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TESTEMUNHO_Sérgio Pelágio sobre "Três por trio"
A propósito da apresentação do espectáculo "Três por trio" no lounge d'A Moagem, no âmbito da 6ª edição do Festival Y, oiça, clicando nos links disponíveis, os depoimento do músico e compositor Sérgio Pelágio sobre a
génese do colectivo "Três por trio", sobre o
repertório ontem apresentado e ainda sobre a sua
participação enquanto criador em diversas edições do Festival Y.
Etiquetas: A Moagem, audio, depoimento, entrevista, Festival Y, Real Pelágio, Sérgio Pelágio, testemunho, Três por trio
VIDEO_"Double Bind Quartet" de Vera Mantero, Carlos Zíngaro, Vitor Rua e Luís San Payo
É já amanhã às 21h30m que os "Double Bind Quartet" de Vera Mantero, Carlos Zíngaro, Víctor Rua e Luís San Payo se apresentam no auditório de
A Moagem, no Fundão, integrados na programação da 6ª edição do Festival Y.
Enquanto amanhã não chega, aproveite para ver aqui um excerto do seu concerto filmado por Ilda Castro na Musicbox, em Lisboa.
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: "Double Bind Quartet" com Vera Mantero, Carlos Zíngaro, Vítor Rua e Luís San Payo > 25.Outubro'08

© João SamõesSinopse:
Double Bind (Duplo Vínculo): condição de um indivíduo perante mensagens contraditórias ou diferentes. Este termo foi criado por Gregory Bateson, como tentativa de explicação da causa da esquizofrenia através de uma perspectiva não biológica.
Watzlawick costuma dar como exemplo de double bind o caso de uma mãe que oferece no Natal duas camisas ao seu filho. No dia seguinte o filho veste uma das camisas oferecidas, ao que a mãe lhe pergunta: "Então, filho? Não gostaste da outra camisa?"
Formado por Carlos Zíngaro, Vítor Rua, Luís San Payo e Vera Mantero, o Double Bind Quartet cria na sua música uma espécie de double bind entre duas tipologias musicais distintas: a Improvisação e o Rock-Art.
double bind quartetguitarra eléctrica de 8 cordas, pedais de distorção e delay > vítor rua
violino acústico processado > carlos zíngaro
bateria e percussões > luís san payo
voz > vera mantero
género: música | duração: 60 min. | classificação etária: maiores 12 anos
Etiquetas: A Moagem, Carlos Zíngaro, Double Bind Quartet, Festival Y, Improvisação, Luís San Payo, música, Rock-Art, Vera Mantero, Victor Rua
Hoje o Festival Y regressa ao Teatro Municipal da Guarda e o meu olhar deambula pelas formas e luz da sua bela arquitectura.
Etiquetas: arquitectura, Festival Y, fotografia, Susana Paiva, Teatro Municipal da Guarda
A 31 de Maio 2007
Tiago Bartolomeu Costa publicou no jornal "Público" uma crítica a "Uma lentidão que parece uma velocidade" de Tânia Carvalho, espectáculo que o Festival Y#06 apresenta amanhã às 21h30 no Teatro Municipal da Guarda.
Recorde aqui a opinião do crítico de dança, e autor do blog "O melhor anjo",
aproveitando para adquirir desde já o seu bilhete para o referido espectáculo na bilheteira online do TMG.
"Ao piano, um copo de veneno"
"Ao contrário da geração da Nova Dança Portuguesa, que poderíamos datar entre 1989-2000, com nomes como os de Vera Mantero, João Fiadeiro, Francisco Camacho ou Clara Andermatt entre outros, a nova geração de coreógrafos, a fazer-se notar a partir de 2000 (alguns já trabalhavam antes), não se sustenta numa instável posição de confronto e ruptura com o cânone e o legado mais directo da dança. Prosseguindo o trabalho de casos atípicos na cena nacional – como Miguel Pereira, Filipa Francisco e Ana Borralho/João Galante –, tiveram, na liberdade adquirida com e por aqueles outros criadores – precisamente porque continuam activos –, um lato campo de experimentação que não se socorre da referência para se (auto) justificar, como aconteceu com muitos. Uma tendência generalizada nos vários movimentos coreográficos europeus e que, em Portugal, gerou vários equívocos.
Sendo genérico, sou também generoso, pois falar de uma nova geração é, em si mesmo, uma facilidade crítica que cria ilusões como a existência de agrupamentos. Uma situação que, se já era difícil para os outros, para estes é praticamente impossível.
Contudo, Tânia Carvalho é, com Tiago Guedes, Cláudia Dias e Sónia Baptista, um dos nomes com mais destaque nessa nova geração, ampla, independente e liberta da necessidade de propor uma nova organização espacial, filosófica e coreográfica. O seu mais recente espectáculo é disso um bom exemplo.
Sentada ao piano, interpreta a Sonata para Piano kvk545, de Mozart, numa busca pessoal que leva mais em consideração o processo que o resultado. Qualquer purista dirá o óbvio: quem se propõe a tocar piano ou o sabe fazer ou poupa-nos ao exercício. Para o caso, tanto importa se Tânia Carvalho o faz bem ou mal (não o faz mal, já é um bom princípio), porque o que ali está em causa não é tanto o virtuosismo da interpretação mas a leitura que a coreógrafa quer propor entre o rigor e o limite do intérprete de uma composição e aquele exigido a um bailarino.
Já há muito se reconhecia no seu percurso uma seriedade matemática (ouso a expressão à falta de melhor) que facilmente se associava à composição musical. Orquéstica, peça de grupo de 2006, era essencialmente a transposição de uma partitura para um corpo múltiplo.
Se agora não vai tão longe quanto se esperava, ou desejaria, a coreógrafa joga, ainda assim, com um princípio de composição paralelo, oferecendo-nos a desestruturação sonora, poética e visual de uma mesma partitura. Primeiro a música, experimentada na visível dedicação a que se entrega, tornando-nos cúmplices de um esforço real. A meio, associando o texto de Patrícia Caldeira à desagregação da partitura. Depois no movimento, onde explora aquilo que de mais característico se lhe reconhece: a austeridade e a aridez no gesto controlado, a pesquisa de um limite temporal, a organização de acordo com princípios físicos claros e, diria mesmo, dogmáticos. O modo como combina estes elementos, em particular na fantasmagórica sequência onde o piano toca sozinho e todo o corpo a ele se subjuga, marca a traço trágico um modelo de criação obstinado e autoral."
Etiquetas: crítica, dança, Festival Y, música, Tânia Carvalho, Teatro Municipal da Guarda, Tiago Bartolomeu Costa, uma lentidão que parece uma velocidade
Amanhã não será apenas o pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda que se encherá de música com o espectáculo "Uma lentidão que parece uma velocidade" de Tânia Carvalho pois o Festival Y#06 leva também, nesse mesmo dia, a música dos "Três por trio" ao Fundão. Assim às 23h no lounge d'
A Moagem não perca as sonoridades do trio formado por Sérgio Pelágio, Maria João Matos e Nuno Correia que ali apresentarão um vasto conjunto de sonoridades, entre standrads e versões originais de grandes clássicos do rock, da música pop e do cinema.
Para aguçar o apetite musical
oiça aqui a versão musical de "Yesterday" dos Beatles interpretada pelos "Três por trio" .
Etiquetas: A Moagem, audio, Festival Y, Jazz, Maria João Matos, música, Nuno Correia, Sérgio Pelágio, Três por trio, yesterday
VIDEO_"Uma lentidão que parece uma velocidade" de Tânia Carvalho
Faltam apenas dois dias para que o palco do pequeno auditório do
Teatro Municipal da Guarda se encha da música e dos movimentos com que Tânia Carvalho nos presenteará no seu espectáculo "Uma lentidão que parece uma velocidade".
Veja aqui um excerto do vídeo do seu espectáculo e aproveite para
adquirir o bilhete para este espectáculo integrado no festival y#06 e patente a público no dia 23 de Outubro às 21h30m.
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: Sérgio Pelágio, Maria João Matos e Nuno Correia > "Três por trio" > 23.Outubro'08
© Manuel Lino
Sinopse:
Um projecto a três onde se cruzam duas gerações de músicos de jazz. Tocam standards mas também versões originais de grandes clássicos do rock, da música pop e do cinema, desde os Beatles a Burt Bacharah.
três por triovoz > maria joão matos
guitarra eléctrica > sérgio pelágio
contrabaixo > nuno correia
género: música | duração: 75 min. |
classificação etária: todos os públicos
Etiquetas: A Moagem, Festival Y, Maria João Matos, música Jazz, Nuno Correia, Sérgio Pelágio, Três por trio
DIVULGAÇÃO_Festival Y#06: Tânia Carvalho> "Uma lentidão que parece uma velocidade" > 23.Outubro'08

© DR
Sinopse:
Li esta frase num livro de Jean Cocteau e logo me inspirou. Por implicar movimento quase visível, pelo menos para mim, e ao mesmo tempo por achá-la bastante poética. apeteceu-me logo fazer uma dança dedicada ao que esta frase me fez sentir. Sinto que sou uma coreomaníaca, e cada vez mais. Quanto mais danço, mais me apetece faze-lo. E cada vez mais me fecho no que a dança é por si só, na sua forma abstracta. Provocadora de emoções, sentimentos, coisas que nem eu sei explicar bem porque gosto de fazer e ver. Gosto desta confusão que é de lhe sentir a essência mas de não conseguir agarra-la. De não saber muito bem porque escolho alguns movimentos, ou até porque chego a fazê-los.
Esta frase fez me pensar nisto tudo que me baralha e me encanta. Nisto tudo que disse e em tudo o que ficou por dizer. Nisto tudo que a dança é.
Tânia Carvalho
uma lentidão que parece uma velocidadecoreografia e interpretação > tânia carvalho
música > sonata for piano kvk545 mozart, ré (avariado) tânia carvalho
espaço cénico e luzes > daniel lima
figurinos > aleksandar protich
textos > patrícia caldeira
assistência musical > joão aleixo
produção > bomba suicida
co-produção > teatro Camões, theatro circo de braga
género: dança/música |
duração: 45 min. | classificação etária: maiores 12 anos
Etiquetas: bomba suicida, dança, Festival Y, música, Tânia Carvalho, Teatro Municipal da Guarda, uma lentidão que parece uma velocidade