DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - João Paulo dos Santos apresenta "Contigo", dia 31.Outubro, em Torres Novas
Sobre "Contigo":Dois artistas portugueses, João Paulo dos Santos, acrobata do mastro chinês, e Rui Horta, coreógrafo, unem as suas experiências e influências para criar um espectáculo singular,
Contigo, no qual encontram a sua própria linguagem. O espectáculo apresenta-nos as diferentes noções que os artistas têm dos seus corpos e dos objectos. Num espaço vazio, preenchido apenas por um mastro chinês e um corpo, João faz explodir a sua raiva e virtuosidade entre o céu e a terra, mostrando também a exaustão e a solidão do artista.
"O meu objectivo não passa forçosamente por ser ou não ser um bailarino, mas por conseguir atingir uma harmonia com o mastro chinês e com o meu corpo."
João Paulo dos Santos
crédito foto: Pedro dos SantosEtiquetas: Festival Y, João Paulo dos Santos, Rui Horta, Teatro Virgínia
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Adriana Sá apresenta "Windowmatter", dia 31.Outubro, no Fundão
Sobre "Windowmatter":
Windowmatter cria espaços entre espaços.
Uma cítara conduz-nos por um mundo de pintura em movimento, estendendo-se com sons pré-gravados e luminâncias gráficas num espectáculo imersivo.
Uma performance de música transdisciplinar com 'audiographics', um software desenvolvido com J. Klima que articula análise e processamento sonoro com tecnologia 3D.
Adriana Sá
Etiquetas: A Moagem, Adriana Sá, Festival Y
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Mala Voadora, dia 29.Outubro, na Covilhã
A Mala Voadora apresenta "O decisivo na política não é o pensamento individual, mas sim a arte de pensar a cabeça dos outros (disse Brecht)", dia 29.Outubro'09, às 21h30, no Auditório do Teatro das Beiras - Covilhã. Sobre "O decisivo na política não é o pensamento individual, mas sim a arte de pensar a cabeça dos outros (disse Brecht)":O decisivo na política não é o pensamento individual, mas sim a arte de pensar a cabeça dos outros (disse Brecht) situa-se entre, por um lado, o "espectáculo" como puro
entertainment, tal como é entendido no âmbito de múltiplas práticas performativas e audio-visuais dirigidas às massas, e, por outro lado, o "espectáculo" como recurso de persuasão, tal como é entendido no âmbito da performance política. Trata da retórica subjacente às tomadas de posição políticas - às dos políticos em particular, mas também às dos indivíduos em geral. É sobre os artificialismos da construção e da manipulação das identidades políticas. E é também sobre os artificialismos que permitem espectacularizar um qualquer conteúdo (missão do teatro).
Mala Voadora
crédito foto: Susana PaivaEtiquetas: Festival Y, Jorge Andrade, Mala Voadora, Susana Paiva, Teatro das Beiras
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Miso Ensemble apresenta "Itinerário do Sal", dia 28.Outubro, na Guarda
Sobre "Itinerário do Sal":Itinerário do Sal é a concretização de um trabalho de criação sobre a escrita: sobre a escrita musical, sobre a escrita poética, sobre a escrita gestual do músico/actor e da sua própria imagem, onde a voz é o prolongamento do corpo e do pensamento do poeta. Eis, portanto, a simbiose entre a essência da palavra e a evolução do Ser, apresentada na forma de uma nova dramaturgia designada por Ópera Electroacústica.
A primeira parte aborda a questão da ausência do autor enquanto desdobramento e deslocação da sua personalidade criadora e põe em cena a própria cena.
A segunda parte é dominada pela pesquisa do gesto da escrita interpretado como gesto instrumental e portanto musical. No fundo do gesto de escrever está o som da palavra. A palavra subordinada à vida. A palavra liberta da palavra.
A terceira parte dá corpo à palavra e dá-lhe imagem. A partitura do poema compõe o tempo. Quem se lembra do tempo? Mas é o tempo que se lembra de nós! A criação toma conta do criador e volta a questão da loucura... dos seus limites, da cegueira causada pelo excesso de lucidez, pelo excesso de Ver. É a cegueira do branco que queima, o branco do sal. Na luz, ninguém o vê!
No palco, o compositor e o poeta, juntos, num só, conduz-nos através do seu mundo interior, do seu itinerário pessoal a que chama de Sal - o mesmo Sal que representa a sua resistência, a sua vontade, a sua essência e a sua multiplicidade. O Sal (substância fundamental) que nos surge também como manifestação de conhecimento e de sabor; o itinerário que é de certo o do criador, mas que é também e simultaneamente a imagem e à imagem de tantos outros itinerários, caminhos, trocas, inspirações, demandas...
Miso Ensemble
crédito foto: Miso EnsembleEtiquetas: Festival Y, Miguel Azguime, Miso Ensemble, Paula Azguime, Perseu Mandillo, Teatro Municipal da Guarda
DIVULGAÇÃO_Planshister - Albrecht Loops e José Miguel Pinto apresentam "Twintar", dia 25.Outubro
Albrecht Loops e José Miguel Pinto > Twintar25.Outubro'09 > 21h30Fundão > A Moagem | sala de exposiçõesno âmbito de Planshister - encontros de criação com arqueologia industrialOrganização: Quarta Parede | Município do Fundão | A MoagemSobre Twintar:
Instrumento partilhado.
Twintar é um instrumento de cordas em que o som resultante é simultaneamente dependente dos dois instrumentistas - uma forma de interdepender dois instrumentistas.
Com a improvisação como base, em que a interacção entre os músicos determina o resultado final, aqui esse factor é levado ao extremo. Uma ligação inquebrável a priori, imposta por definição do próprio instrumento, que interessa manter durante a improvisação ao nível musical - talvez a variável mais frágil.
O Twintar tem a particularidade de não ser controlado por qualquer um dos intervenientes. A previsão do que irá acontecer quando se manipula o instrumento não existe, deixando ao músico uma matriz flutuante para operar em que o jogo é feito com intervalos relativos e não exactos.
Este instrumento tem como base estudos nos comprimentos de corda e a amplificação das mesmas e é influenciado pelos trabalhos de Harry Partch, Hans Reichel e Glenn Branca.
Etiquetas: Albrecht Loops, José Miguel Pinto, Planshister
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Rita Natálio, dia 24.Outubro, no Fundão, com "Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo"
Rita Natálio apresenta "Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo", dia 24.Outubro'09, às 21h30, n'A Moagem > Fundão.Sobre "Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo":Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo é um projecto de improvisação dirigido por Rita Natálio para três performers, apresentado pela primeira vez no âmbito do Ciclo Documente-se! na Fundação de Serralves. Usando como referência um conjunto de testemunhos recolhidos previamente do exterior através de entrevistas, encontros, apropriações espontâneas, etc., é um projecto que procura reflectir sobre fenómenos de construção/narração identitária através de registos na 1ª pessoa. O resultado final será uma improvisação com o tempo real das histórias de vida - monólogo a três vozes, linha de montagem de ideias ou concerto de experiências faladas do mundo.
Rita Natálio
Etiquetas: A Moagem, António Júlio, Cláudio da Silva, Festival Y, Nuno Lucas, Rita Natálio
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - David Fernández apresenta "El corázon, la boca, los hechos y la vida", dia 24.Outubro, na Guarda
David Fernández apresenta "El corázon, la boca, los hechos y la vida", dia 24.Outubro'09, às 21h30, no Teatro Municipal da Guarda.Sobre "El corázon, la boca, los hechos y la vida":Benhard Bach - sexto filho de J. S. Bach - morre de tédio com apenas 24 anos. Fugindo da insuportável sombra do seu pai e da sua vida programada de pianista virtuoso, deixou atrás de si numerosas dívidas e um pai envergonhado (uma dura carta de J. S. Bach em que escreve sobre o seu filho assim o prova).
Através de uma estrutura narrativa composta por diferentes elementos tecnológicos presentes na vida quotidiana (ecrãs, comandos, videojogos, etc.) Benhard Bach fala-nos da música, do seu desassossego, da sua raiva e do seu pai. Tal como David Fernández, só que David é filho de Bruno de
Verão Azul, e não de Bach.
Utilizo o teatro como um espaço de comunicação, construindo o meu discurso com os elementos que me rodeiam. Utilizo-os. Aproveito-me deles, mas não devo nada à cultura. Nada. A Bach sim, A ele devo tudo. Mas Bach não é cultura. Bach é um urso... um urso devorador de homens.David Fernández
Etiquetas: David Fernández, Festival Y, Teatro Municipal da Guarda
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - "Audiomenus", de Patrícia Portela, em Torres Novas, de 23 a 25.Outubro'09
"Audiomenus", de Patrícia Portela, será apresentado em Torres Novas, de 23 a 25.Outubro'09.Sobre "Audiomenus":
Uma série de peças radiofónicas para ouvir à hora do almoço ou na hora do café em frente a uma refeição ou aperitivo. Juntamente com o seu pedido gastronómico e em troca de um B.I. deixado no balcão, o cliente leva para a mesa uma história (15 min. aprox.), escolhida a partir de um menu: histórias para a auto-estima, histórias contra o patrão, cartas de amor exclusivas, uma novela de "faca e alguidar", um conto erótico, a descrição de uma paisagem impressionista, histórias para dois, histórias a três com muita paixão e traição, histórias para toda a família, ou simples e pequenos excertos de obras de autores da língua portuguesa, haikus lusitanos, versões de grandes tragédias teatrais em formato fast-food, episódios inesquecíveis da história de Portugal, discursos políticos em formato dj', etc.
Patrícia Portela
Etiquetas: Audiomenus, Festival Y, Patrícia Portela, Torres Novas
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Helena Botto apresenta "O Álbum", dia 22.Outubro, na Covilhã
O Projecto Transparências / Helena Botto apresenta "O Álbum", dia 22.Outubro'09, às 21h30, na Covilhã > Auditório do Teatro das Beiras.Sobre "O Álbum":O Álbum é uma criação híbrida que entrecruza os universos da performance, da fotografia, do vídeo, da imagem em tempo real e da música, utilizando como fio dramatúrgico condutor alguns fragmentos de textos de Câmara Clara de Roland Barthes e de Crave de Sarah Kane. Há nesta amálgama de linguagens um elemento que as contrapõe: a questão da imobilidade e do devir. Tal como a fotografia, a música, as imagens de vídeo e os textos, não estão sujeitos à mudança e ao desgaste (a menos que deliberadamente neles intervenhamos a posteriori da sua concepção), no entanto o corpo (performance) esse estará irremediavelmente sujeito ao desgaste, à perda, à transformação. É talvez a cruel fatalidade a que não poderemos escapar e sobre a qual nos propomos reflectir.
Helena Botto
crédito foto: Susana Neves
Etiquetas: covilhã, Festival Y, Helena Botto, O Album, Projecto Transparências, Teatro das Beiras
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - "Íman", dia 17.Outubro, no Fundão
Filipa Francisco, Wonderfull's Kova M e convidados apresentam "Íman", dia 17.Outubro'09, n'A Moagem - Fundão.Sobre "Íman":
Íman é uma coreografia plena de energia e cor, fundada na riqueza cultural do bairro Cova da Moura e na experiência contemporânea das intérpretes. Desfile surpreendente de emoções, Íman combina alegria, tensão, explosão, amizade, cuidado. Ao ritmo de um "batuko" moderno, somos "agarrados" pela entrega dos corpos à dança, pela força contagiante da mulher. Em Íman, com Rosy, Bibiana e as Wonderfull's Kova M, comprova-se que beleza é este entrelação de distintas experiências culturais.
No final, é apresentado um vídeo documentário que desvela o processo criativo.
crédito foto: Ana BorralhoEtiquetas: A Moagem, Alkantara, Festival Y, Filipa Francisco, Wonderfull's Kova M
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07 - Olga Mesa apresenta "Solo a Ciegas (con lágrimas azules), dia 16, na Guarda
Olga Mesa apresenta "Solo a Ciegas (con lágrimas azules)", dia 16.Outubro'09, às 21h30, no Teatro Municipal da Guarda.Sobre "Solo a Ciegas (con lágrimas azules)" - extracto de imprensa:
A performance for any space. Here, we experience a connection with the past with this multiply talented artist, a choreographer as well as a remarkable dancer, musician, actress, and visual artist with Asturian origins and universal application. But nothing is as precise as her ability to mix dance of such a singular aesthetic with technical dexterity, to reconcile her absent regard with her generous offering in this creation to an omnipresent public, and finally to present a temporality that goes against the rhythms that we are so accustomed to.
It is logical that it is far from here that a person such as Olga Mesa finds the sense and reason for her art. The logic of pieces that are both contemporary and coincide with everyday reality becomes one dance truly in movement facing another dance, immobilized, through sterile exercises and poor communication (...).
(...)In fact, to begin the weekend with Olga Mesa’s creation of blue tears is certainly the best possible aperitif in order to take risks and encourage us by contemplating an ensemble of movement, music, text, and images that fill all and penetrate all. Here there is coldness at certain moments in the performance, void expressions in certain images, heat boiling over with each wild look, and a sense of the purest mysticism.
There is a spiritually without pretention that brushes expertly across a non-contrived sensuality which decomposes into an occasional encounter with the essence of the dancer and her origins – her most immediate horizon and her past experiences, full of years of crossings – from here to New York, from America to Strasbourg, and again, to her home.
Solo work – one could say the work of solitude just as well – is an ambitious manifesto, a voiceless and unshakable cri of imagination and beauty mixed with tradition (that by the way does not renounce enough to the aesthetic presuppositions of this performer who has become a priestess of dance). Definitively, this research of the personal “I” doubles as passage as a research into beauty, which by necessity envelops everything. Olga Mesa is all this and also simply an artisan of dance and creation, in an opening and welcoming sense, but with a convincing and delicate solitude that we admire and applaud with pleasure, zest and pure desire. Bravo!
Carlos José Martínez
© La Nueva España, Gijón, 31/03/08crédito foto: Benedicte ZanonEtiquetas: Festival Y, Olga Mesa, Solo a Ciegas, Teatro Municipal da Guarda
WORKSHOP_"O Corpo Próximo", dirigido por Olga Mesa, começa hoje
Tem hoje início, nas Penhas da Saúde, o workshop "O Corpo Próximo", dirigido por Olga Mesa. Termina a 13.Outubro.
"Interessa-me "O Corpo Próximo" não só como um espaço físico a que se recorre, mas também como uma prática do olhar em construção, situando o corpo no interior de uma paisagem transitória entre a formulação e a visibilidade."
Olga Mesa
Etiquetas: O Corpo Próximo, Olga Mesa, workshop
DIVULGAÇÃO_Festival Y#07_Teatro Praga apresenta "Eurovision"
O
Teatro Praga apresenta amanhã, dia 7.Outubro'09, "Eurovision", às 21h30, no Teatro Cine da Covilhã.
Sobre "Eurovision":
Existe realmente uma Identidade Europeia? Será que o velho continente possui um passado para além da sua idade? E este passado liga-nos ou separa-nos? Como nos compreendemos se falamos trinta e cinco línguas diferentes? Este "Two-Man" show do Teatro Praga olha para estas questões e, em vez de lhes responder, confronta o público com mais questões. De forma a determinar o Europeísmo, escolhe-se a maior parada kitsch da causa comum: o Festival Europeu da Canção, a Eurovisão, onde os representantes de povos de diferentes culturas, línguas, modos e normas de vida, se reúnem numa parada de falta de gosto uniforme. O Teatro Praga criou uma performance irónica e espectacular que é multilingue e usa muitos elementos de outros ramos das artes.
Com Eurovision, é proposto um espectáculo de visão particular, um objecto tremendo como a Europa e ao mesmo tempo pequeno como um guilty pleasure.
As fronteiras estão finalmente abertas, a partir do velho continente tenta-se a construção de uma narrativa, um concurso longo e viciado em que só o melhor (dos melhores) ganha.
Etiquetas: covilhã, Festival Y, Teatro Praga