Y Guarda: María Jerez, dia 14.Outubro
Com este trabalho pretendo analisar o ponto de vista do espectador e o poder que a representação, a ficção e o virtuosismo têm sobre os nossos mecanismos de percepção.Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar acções e imagens duplas, que me permitem propor, em directo, dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico.
Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas acções.
O dispositivo criado é um buraco negro, um nó cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o espectador vê e não vê. (María Jerez)
performance > 45 min. > todos os públicos
<< Home